Paranapiacaba, a Silent Hill Brasileira!



No seculo XIX, foi construída a Igreja do Senhor Bom Jesus de Paranapiacaba localizada na parte alta da Vila de Paranapiacaba um dos lugares mais mal assombrados do Brasil. Bem ao lado dela está o cemitério local! 

Surgiu como centro de controle operacional e residência para os funcionários da companhia inglesa de trens São Paulo Railway, a companhia operava as estradas de ferro para o transporte de cargas e pessoas, do interior paulista para o porto de Santos e vice-versa. Usavam o sistema funicular para vencer obstáculos de grande pendência, onde os trens eram ligados por cabo de aço. 

Escravos e imigrantes não falavam a mesma língua e por vezes acidentes fatais aconteciam. Segundo a lenda vidas ceifadas repentinamente, vagam como fantasmas pela vila até os dias de hoje.

Os antigos túneis por onde passavam os trens estão desativados. Não se sabe bem, se é pela ação do tempo, ou pelo gritos dos trabalhadores dilacerados pelo rompimento do cabo de aço, que chicoteou com a morte todos os que estavam próximos ao chamado 13º túnel.

Uma outra constante por aqui é a neblina. Reza a lenda que o filho do Engenheiro chefe da companhia de trens apaixonou-se por uma moça de origem humilde filha de operários.
A clássica história de mulher abandonada no altar que se suicida tomou novos ares em Paranapiacaba.
Ela se jogou do trem em um ponto de difícil acesso chamado Grota Funda. Seu corpo nunca foi encontrado. De lá nasce a neblina e dizem que é o seu longo véu amostra, em sua nova forma de noiva espectral. Vagando por toda a Vila a procura de seu amor transforma Paranapiacaba na Silent Hill Brasileira!

Esse é o pau da missa, utilizado para avisos fúnebres em Paranapiacaba. Na mítica é possível ver os mortos através dele.

Paranapiacaba significa Lugar de onde se vê o Mar.
Essa antiga vila ferroviária tem acessos separados para as partes baixa de origem inglesa e alta de origem portuguesa. Separadas por uma longa ponte que cruza a estrada de ferro, o acesso a ambos os lados só pode ser feito por carro a partir da BR, ou a pé cruzando a ponte!
Na parte inglesa muito bem conservada para o turismo existem inúmeras habitações da época, que eram destinadas aos funcionários ingleses do primeiro escalão.
As ruas ainda conservam suas placas de metal forjado co material dos trilhos dos trens.
As lendas e histórias de assombração são muitas e os sinais de que alguma coisa existe por aqui estão em toda a parte! Uma das histórias mais famosas envolvem o Clube União Lyra Serrano, utilizado como clube social para encontros e festas dos moradores da Vila. Dizem que a bailarina que se apresentava no clube ainda pode ser vista a noite dançando em seu salão. A história mais famosa é sobre os espíritos que brincam no balanço.
Existem muitos relatos e vídeos sobre o assunto. Minha fontes afirmam que o problema foi solucionado definitivamente pelas Bruxas que realizam um grande Covens anual em Paranapiacaba.
A noite, a vila fica ainda mais bonita e muito mais assustadora. É nesse cenário que boa parte das lendas tomam vida!
Um dos casos contados pelos moradores é que o Engenheiro chefe era um homem muito exigente e que toda a noite passava pelas residências da parte inglesa e batia na porta. Se estivesse tudo bem, ele ia embora. Dizem que assim procede até os dias de hoje. Na ponte, além de ver a réplica do Big Ben, você tem a ultima oportunidade de decidir se vai para a parte alta, iluminada e bem movimentada ou se mergulha no escuro em direção ao Caminho do Mens. Essa estrada antiga levará você ao Portão do Castelinho, como era conhecida a casa do Engenheiro Chefe Frederic Mens.
Dizem que seu espírito pode ser visto dentro da residência ou em seus jardins sentado observando os arredores. Se for perturbado virá até você em forma maligna e espectral.
Sua única forma de escapar será cantando os salmos da missa durante sua passagem!

Se você sobreviver a uma noite em Paranapiacaba seja um seguidor desse BLOG e nos diga como foi nos comentários. Tenha uma boa viagem e até a próxima!

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