Você sabe o que é Vampirismo? Tem Certeza?
CONCEITO ATUAL
Vampirismo, também conhecido como Hematofilia, vampirismo real, vampirismo clínico ou Síndrome de Renfield, é um padrão de comportamento sexual no qual o indivíduo apresenta obsessão de sugar o sangue do seu parceiro sexual, sendo considerado uma forma de sadismo. A fonte predominante de
prazer não se encontra na cópula, mas no ato de morder, ferir e beber o sangue da vítima.
As pessoas que sofrem desta condição são principalmente do sexo masculino. O desejo de sangue surge a partir da ideia deste transmitir poderes que melhoram a vida.
O acontecimento chave, ocorre na infância e faz com que a experiência da perda de sangue ou a sua ingestão passe a ser excitante. Após a puberdade, a excitação é vivida como uma estimulação sexual. Em toda a adolescência e idade adulta, o sangue, a sua presença e o seu consumo podem também estimular uma sensação de poder e controle.
O Vampirismo não consta do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, e normalmente os casos são tratados como esquizofrenia. Mas, a repetição desse padrão de comportamento especialmente em assassinos seriais, ligados a conceitos de magia e ocultismo, ocasionou a descrição desse distúrbio como parafilia específica.
A ORIGEM
Os vampiros sugiram no início do século 18 na fronteira da Áustria com a Hungria.
Embora desde os tempos mais remotos, divindades, bruxas, fantasmas e outras variedades de demônios que sugavam o sangue humano tenham feito parte do imaginário de quase todas as culturas, várias fontes afirmam que a palavra "vampiro" foi escrita pela primeira vez em 1725, no relatório de um médico do exército do Sacro Império Romano-Germânico.
Após a vitória contra o Império Otomano em Petrovaradin (1716) e o Cerco de Belgrado (1717), que levaram à assinatura do Tratado de Passarowitz, a Áustria anexou grandes extensões da Sérvia ao seu território. E, ao chegar às terras dos povos eslavos, os austríacos se depararam com relatos sobre essas estranhas criaturas, das quais nunca tinham ouvido falar antes.
Em um período de oito dias, nove pessoas morreram subitamente na cidade de Kisilova, após terem recebido supostamente a visita noturna de um homem chamado Petar Blagojević, que teria mordido as vítimas e chupado seu sangue. O problema é que Blagojević estava morto e havia sido enterrado 10 semanas antes. Os moradores pediram permissão então para exumar seu corpo e, no papel de nova autoridade local, o superintendente austríaco Frombold acompanhou o procedimento. No relatório que enviou para Viena – o mesmo em que escreveu a palavra "vampiro" –, ele descreveu o que viu:
"O rosto, as mãos e os pés, e todo o corpo estavam tão bem constituídos, que não poderiam ter estado mais completos em sua vida. Com espanto, vi um pouco de sangue fresco em sua boca, que – de acordo com os relatos – havia sido sugado das pessoas mortas por ele... assim, ao ser perfurado,
um monte de sangue, completamente fresco, também jorrou de seus ouvidos e boca, e aconteceram outras manifestações que não descrevo por respeito."
Como era costume na região, eles cravaram uma estaca no coração do cadáver e cremaram o corpo.
O vampirismo se tornou então uma condição reconhecida, testemunhada por um grande número de pessoas, que apresentava sinais e sintomas característicos, como cadáveres com sangue fresco correndo em suas veias e vísceras; sangue ao redor da boca, "por ter se alimentado"; pele rosada; corpos volumosos, etc. Muitos manifestos contra as alegações de vampirismo ganharam voz. Citamos aqui o filósofo iluminista Voltaire:
"Enquanto as vítimas empalidecem e são consumidas, os cadáveres que sugam o sangue ganham peso, ficam rosados e desfrutam de um excelente apetite."
"É na Polônia, na Hungria, na Silésia, na Morávia, na Áustria e na Lorena que os mortos se divertem tanto."
"Nunca ouvimos uma palavra sobre vampiros em Londres, nem sequer em Paris."
"Admito que nas duas cidades há corretores da bolsa e homens de negócios que sugam o sangue das pessoas em plena luz do dia; mas, embora corrompidas, não estão mortas.
Esses verdadeiros vampiros não vivem em cemitérios, mas em palácios."
É importante lembrar que, no passado, não era comum observar o processo de putrefação dos corpos, uma vez que eram fonte de contaminação. Hoje sabemos que o rigor mortis (rigidez cadavérica) passa, por isso a flexibilidade de muitos "vampiros" surpreendia a quem os desenterrava.
Em alguns cadáveres, o sangue coagula, mas se liquefaz novamente. Os gases no abdômen aumentam a pressão à medida que o estado de putrefação avança, forçando os pulmões para cima e, algumas vezes, expulsando o tecido em decomposição da boca e das narinas. O inchaço provocado pelos gases bacterianos após a morte explica por que os corpos parecem roliços e saudáveis, e também os "gemidos sonoros" que alguns mortos soltavam quando as estacas eram encravadas em seu coração ou estômago.
Embora existissem inúmeros relatos e testemunhas sobre mortos caminhando nas ruas e cidades inteiras esvaziadas pela presença de chupadores de sangue, ratificados por registros policiais, esses fatos jamais foram observados em grandes capitais, o que levou a total descrença sobre o assunto. Soluções breves como histeria coletiva e alucinação em massa foram aceitos definitivamente como resposta.
VAMPIRISMO ENERGÉTICO
O vampirismo energético é uma metáfora com substituição do sangue por energia vital, energia espiritual ou energia de vida.
Existem outras formas de descrição dessa experiência como dramas de controle, assédio espiritual e etc.
Uma condição é necessária para que essa relação se estabeleça, a existência de uma sintonia entre as mentes que se conjugam, ou seja, a pessoa precisa oferecer abrigo a estes seres em sua própria mente. Como o convite para entrar dos filmes de Hollywood.
No modelo clássico as entidades ainda não desenvolvidas espiritualmente, prisioneiras dos desejos e caprichos humanos, dos recursos materiais e de seus pensamentos inferiores, são atraídas pela constituição física dos vivos e também por outras criaturas já mortas, dos quais elas extraem a essência vital. É comum que algumas pessoas mais perturbadas e espiritualmente fracas suguem as energias alheias sem perceber o que estão fazendo; a criatura de quem a substância energética é extraída se sente mal, e detecta que uma sensação desagradável emana daquele com quem está em contato.
Normalmente ela fica enfraquecida e passa a evitar a companhia deste ser.
Esse tipo de parasitismo psíquico e chamado de "vampirismo" devido ao fácil entendimento e a popularidade do termo, mas são conceitos fundamentalmente diferentes. O vampiro de sangue, é mais forte, mais poderoso e não parasita suas vítimas. Ele ceifa suas vidas sem possibilidade de reação. Decide que vive e quem morre, e não desenvolve dependência.
De herói nacional na Romênia a demônio do livro de Bram Stoker. Quem foi Vlad III - Príncipe da Valáquia?
Primeiro, há de se compreender que uma parte do território da atual Romênia, mais precisamente a região central junto aos Cárpatos conhecida como Transilvania e a região próxima ao Rio Danúbio conhecida como Valáquia, foram escolhidas pelo escritor Bram Stoker para seu romance gótico Drácula, lançado em 1897. Embora seja conhecido como Primeiro Vampiro ou Vampiro Original, o personagem nem foi o primeiro na literatura, uma vez que a primeira descrição de um vampiro aristocrata foi feita por John Polidori, 78 anos antes. Na verdade, os primeiros relatos sobre vampiros reais no mundo ocidental vem da região da Hungria e da Áustria, e são anteriores a esses romances.
Vlad Drakulya III, segundo filho de Vlad Drakul II, nasceu em 7 de dezembro de 1431 e foi um príncipe comandante militar da Valáquia na Romênia. Desventuras em série envolvendo guerras, deslealdade e parentes desafetos levaram Vlad III a enfrentar seu primo Ladislau II pelo trono da Valáquia em 1456, e com muitos empalamentos restaurou a paz sobre seu comando em 1460.
Empalamento é um método de tortura e execução que consistia na inserção de uma estaca que atravessasse o corpo do torturado, por orifícios particularmente sádicos, como ânus, vagina, ou qualquer outro no corpo, até a sua morte. A vítima, atravessada pela estaca, era deixada para morrer sentindo dores terríveis, agravadas pela sensação de sede. Vale lembrar que isso nada tem a ver com sugar sangue, mas com um cara desse naipe, obviamente o sossego durou pouco.
Dois anos depois as guerras recomeçaram. Precisamos reforçar que toda essa terra estava sobre forte influencia tributária dos turcos otomanos que apoiavam e retiravam apoio, às diversas famílias aristocratas da região conforme o bom pagamento de impostos. Isso fazia com que todos os impérios de fala germânica guerreassem constantemente entre si em longas disputas pelo poder.
Graças a um exílio de 12 anos na Hungria, as atrocidades de Vlad Tepes Drakulya III ecoaram por todo o leste europeu. Tepes é o termo em Romeno para empalador. Drakulya, significa em romeno antigo "filho do dragão". Vlad Drakul II recebeu este apelido de seus súditos após ter se juntado à Ordem do Dragão, grupo de cavaleiros, defensores do imperador, da cristandade e da ameaça turca.
Seu sucessor, graças as seus atos de extrema violência, modificou o significado de tal palavra, que em romeno atual significa "diabo".
Em 1476, Vlad Tepes Drakulya III, morreu tentando reconquistar o trono da Valáquia. Como governante, construiu diversos mosteiros em seu reinado e mesmo com a fama brutal que acompanha seu nome, ele é ainda considerado um herói nacional na Romênia e na Moldávia.
No resto do mundo sua história confunde-se com a lenda do primeiro vampiro do livro de Bram Stoker, sucesso no cinema, na TV e na internet.
As famosas orgias comandadas por Vlad; E o vampirismo energético é fato.
ResponderExcluirO Vlad era sinistro!
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